| Governo do Estado e Prefeitura assinam termo que possibilita a reativação do Porto Fluvial de Cáceres e da hidrovia do Rio Paraguai.mp3 |
Jurandir Antonio - Da redação
O Porto Fluvial de Cáceres será gerido pelo Governo do Estado, em parceria com a prefeitura do município, para que seja reativado e possa melhorar a infraestrutura de escoamento da safra da região.
O Termo de Cessão de Uso foi assinado nesta terça-feira, pelo governador em exercício, Otaviano Pivetta.
Segundo o governador em exercício, o objetivo do Governo de Mato Grosso é ajudar a destravar os fatores que envolvem a retomada do Porto de Cáceres.
“Estamos em um esforço grande para entregar resultados para a sociedade mato-grossense”, afirmou Pivetta.
Conforme o presidente da Metamat, Companhia Mato-grossense de Mineração, Juliano Boraczynski, a intenção é de que a gestão compartilhada possibilite a reativação do Porto e a exploração da hidrovia do Rio Paraguai.
“Podemos tornar Cáceres a porta de entrada de fertilizantes agrícolas, e de escoamento de soja, fortalecendo a integração comercial com países vizinhos da América Latina”, explicou.
A expectativa do prefeito de Cáceres, Francis Maris, é realizar um chamamento público para que o setor privado assuma a gestão e faça as alterações de infraestrutura no local, estimadas em torno de 500 mil reais.
“Importante para todo o Estado que esse porto funcione em breve. Mato Grosso é o que mais consome ureia no país e a tendência é de aumentar. Já estamos na marca de um milhão e meio de toneladas de ureia ao ano e podemos importar de forma mais barata pela hidrovia”, ressalta o prefeito, sobre o fertilizante agrícola.
O Porto é de propriedade da União, delegado ao Estado, e administrado pela Metamat desde 1998. Operou até 2012, ano em que terminou a vigência da licitação. O Termo de Cessão de Uso será validado pela Procuradoria Geral do Estado.
A Hidrovia Paraguai-Paraná abre um leque ainda maior para exportação e importação sem utilizar o modal rodoviário.
Na América Latina, a hidrovia passa ainda pela Bolívia, Paraguai e Argentina.