Governo do Estado aperta o cerco contra a greve dos servidores da educação e reforça ameaça de demissão

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Da redação: Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

O Governo do Estado encaminhou uma carta aos gestores escolares onde  ameaça demitir quem se recusar a retomar imediatamente as aulas.

 

Na carta, assinada pela Secretária Estadual de Educação, Marioneide Kliemachewsk, a greve é classificada como um movimento legítimo, mas lembra que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso considerou a paralisação abusiva e que a decisão incluiu punições e penalidades a serem enfrentadas por todos, não só os filiados ao Sintep, Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso.

 

O documento lembra a decisão da desembargadora Maria Erotides Kneipp e à orientação da Procuradoria Geral do Estado, que deu aval à abertura de processos administrativos disciplinares aos servidores que não voltarem às salas de aula.

 

A fundamentação dos processos disciplinares é um suposto abandono de emprego e pode, em última instância, resultar em demissão, no caso dos efetivos.

 

Para os contratados, o aviso é sobre a possibilidade de terem seus contratos de trabalho com o Estado rescindidos, entre outras medidas possíveis.

 

Na carta, a secretária de Educação ressalta que não aceitará somente a comunicação de que os servidores voltaram às salas, apenas cumprindo horário. É preciso comprovar que os conteúdos estão sendo aplicados e ainda apresentar o plano de reposição do conteúdo perdido no período parado.

 

Por fim, ao pedir o retorno às aulas, Marioneide reforça o compromisso do Executivo em pagar o "ponto cortado" dos servidores durante o período de greve.

 

Por outro lado, o Sintep, Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso marcou para esta sexta-feira, às duas horas da tarde, em frente ao Tribunal Regional do Trabalho, no Centro Político Administrativo, a assembleia geral que vai definir o rumo da greve da categoria.

 

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