Governo cria grupo para debater valorização do salário-mínimo

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Foto da manchete: Marcello Casal Jr | Agência Brasil 

Por Sayonara Moreno - Repórter da Rádio Nacional - Brasília

O governo federal criou um grupo de trabalho com representantes de trabalhadores e de ministérios para debater a política nacional de valorização do salário-mínimo. É o que foi instituído nesta quarta-feira (18), em despacho assinado pelo presidente Lula, que defendeu um aumento real e equivalente ao crescimento do PIB, o Produto Interno Bruto.

A declaração foi dada em evento no Palácio do Planalto, onde Lula recebeu centenas de trabalhadores e dirigentes de dez centrais sindicais do país. O grupo de trabalho pela valorização do salário-mínimo vai ser formado por sete ministérios e sete centrais sindicais. Vai funcionar por 45 dias e pode ser prorrogado por mais 45 dias. Hoje, o mínimo está em R$ 1.302.

Outro assunto debatido com os trabalhadores foi a isenção do imposto de renda para pessoas que recebem até R$ 5 mil. Lula destacou que quer cumprir a promessa de campanha, mas ainda vai levar um tempo.

Ao lado de Lula esteve o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que anunciou a criação de outro grupo de trabalho: o de regulamentação de trabalhadores de aplicativos.

Os dirigentes sindicais ainda apresentaram demandas relacionadas à revogação da reforma trabalhista e o fim da negociação entre empregados e patrões. Todos defenderam a importância do movimento sindical para o fortalecimento do emprego; as negociações coletivas, a formação profissional, o fim do assédio no local de trabalho e, ainda, a equiparação salarial entre homens e mulheres.

Edição: Jacson Segundo/ Renata Batista

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