Governadores do bloco amazônico criticam as investidas de Bolsonaro contra países europeus que financiam o Fundo Amazônia

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Da redação: Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

O bloco amazônico divulgou uma carta lamentando as declarações do presidente Jair Bolsonaro em relação aos financiamentos internacionais do Fundo Amazônia nas últimas semanas.

 

O documento é assinado pelo líder do bloco, o governador do Amapá, Waldez Góes, do PDT.

 

O bloco amazônico é composto pelos governadores de nove estados, Mato Grosso, Acre, Amazonas, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Amapá.

 

Atualmente o gestor do Fundo Amazônia é o BNDES, mas o grupo de governadores pretende que o controle seja repassado ao Banco da Amazônia, que atua em todos os estados integrantes do bloco.

 

Dessa maneira, os governos estaduais passariam a negociar diretamente com países financiadores do fundo.

 

"Os governantes do bloco amazônico desejam participar diretamente das decisões para reformulação das regras do Fundo Amazônia, que estão sendo feitas pelo BNDES. Queremos, ainda, que o Banco da Amazônia passe a ser o gestor financeiro do Fundo, em razão da proximidade da instituição financeira com os estados, já que o Banco da Amazônia possui sede em todas as unidades do bloco", diz o documento.

 

O grupo defende o desenvolvimento sustentável na região, com medidas de fiscalização e combate ao desmatamento ilegal em conjunto por estados e Governo Federal.

 

A Alemanha, já anunciou a suspensão dos repasses ao Fundo Amazônia em razão do aumento do desmatamento na região. Mesmo caminho tomado pela Noruega.

 

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