Farmacêutica brasileira vai produzir vacinas da Pfizer contra a covid

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Foto da manchete: Tânia Rêgo | Agência Brasil 

 

Por Sayonara Moreno - Repórter da Rádio Nacional - Brasília

Mais de 100 milhões de doses de vacina contra covid-19, da Pfizer, devem ser distribuídas em toda a América Latina, a partir do ano que vem. A farmacêutica brasileira Eurofarma assinou nesta quinta-feira (26) uma carta de intenção na qual vai passar a produzir doses do imunizante Pfizer e Biontech, como parte da rede de fabricação das vacinas contra covid-19.

Segundo o informe, a rede da Pfizer vai se estender por quatro continentes, em mais de 20 instalações de fabricação das vacinas. A previsão é que isso se inicie, no Brasil, já em 2022, mas para adiantar o processo, “todas as atividades de transferência técnica, desenvolvimento no local e instalação de equipamentos” vão começar imediatamente.

O acordo prevê que a Eurofarma, multinacional brasileira, receba os equipamentos nos Estados Unidos. Os 100 milhões de doses previstos consideram toda a capacidade de produção em solo nacional. A escolha da farmacêutica brasileira surgiu de um “rigoroso processo de seleção”, com base em fatores como qualidade, conformidade, histórico de segurança, capacidade técnica, profissionais treinados, gerenciamento de projeto, e flexibilidade para atuar com um programa acelerado.

Desde o desenvolvimento da vacina contra a covid-19, as fabricantes Pfizer e BioNtech enviaram mais de 1,3 bilhão de doses do imunizante, para mais de 120 países, em todas as regiões do mundo. Com as novas parcerias, a ideia é fornecer 2 bilhões de doses para países de baixa e de média renda: um bilhão este ano e mais um bilhão, em 2022. No Brasil, foram aplicadas, até o momento, mais de 30 milhões de doses da vacina Pfizer.

Com essa parceria, a vacina da Pfizer e BioNtech vai ser a terceira a ser fabricada em solo brasileiro. A Coronavac, da Sinovac, já é produzida em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo. A Astrazeneca, da Oxford, pela Fiocruz, no Rio de Janeiro. Lembrando que o imunizante Pfizer e BioNtech foi o primeiro a ter registro definitivo, no Brasil, por meio da Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Além disso, é a única autorizada para aplicação em adolescentes de 12 a 17 anos.

Edição: Sheily Noleto / Guilherme Strozi

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