Estudo pretende analisar dados e impulsionar cadeia produtiva de feijão em MT.mp3 |
Foto da manchete: Agência Brasil
Por Vinícius Antônio
Texto do áudio:
O Imea, Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, e a Aprofir, Associação dos Produtores de Feijão, Trigo e Irrigantes de Mato Grosso, lançou o estudo “A importância da produção de feijão em Mato Grosso”.
O trabalho traz informações do mercado de feijão, avaliando os impactos sociais e econômicos da cultura em Mato Grosso.
O superintendente do Imea, Cleiton Gauer, disse que o estudo é inédito. Segundo ele, até agora nunca tinha sido feito no país uma pesquisa desta magnitude sobre a cadeia do feijão.
Ele informou que o documento traz dados dos impactos da cadeia nas áreas econômica e social, geração de emprego e renda em Mato Grosso, no Brasil e no mundo.
Mato Grosso é o quarto maior produtor brasileiro de feijão, depois do Paraná, Minas Gerais e Goiás. Em uma área plantada de 156 mil hectares, o estado cultiva as variedades carioca, caupi e preto.
A leguminosa tem um ciclo curto, de 75 a 95 dias, sendo realizada em até três safras ao ano. A terceira safra, entre os meses de maio a julho, é feita em área irrigada.
O ciclo curto do feijão permite que o produtor tenha mais opções do período do cultivo, aproveitando os pivôs usados em outras culturas e, consequentemente, consegue aumentar a rentabilidade.
Para o diretor executivo da Aprofir, Afrânio Cesar Migliari, com este estudo existe a possibilidade de mostrar para o segmento o quão importante é a cadeia do feijão enquanto atividade econômica do meio rural, tanto para Mato Grosso como para todo o Brasil.
Ele acredita que será elucidada a necessidade de investimentos, visto que faltam incentivos diretos por parte do governo para continuar a produção desta cultura que vai parar diretamente na mesa do consumidor pontua
O Valor Bruto da Produção de feijões em Mato Grosso alcançou na safra 2020/2021 a faixa de um bilhão de reais. O setor é responsável pela geração de mais de dois mil 371 empregos diretos, com salário médio de dois mil 735 reais e 41 centavos, contribuindo para a formação de 84 milhões e 31 mil reais de renda anual para a economia local.
Além disso, a cadeia arrecada 34 milhões e 36 mil reais para o estado.