Endividamento das famílias brasileiras atingiu recorde histórico em 2020. Cartão foi o vilão

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Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

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O endividamento das famílias brasileiras bateu novo recorde em novembro de 2020, em plena pandemia de covid-19.

 

Segundo dados do Banco Central, as dívidas bancárias atingiram 51% da renda acumulada das famílias nos 12 meses anteriores.

 

O recorde anterior havia sido registrado no mês de outubro de 2020, com 49,81% dos ganhos.

 

A série histórica começou em janeiro de 2015. Entram na conta todas as dívidas com bancos, incluindo as de financiamento imobiliário.

 

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo elaborou um estudo sobre o comportamento do endividamento dos brasileiros em 2020.

 

O levantamento mostra que a média de famílias endividadas no ano passado cresceu 2,8 pontos percentuais, quando comparado a 2019, alcançando 66,5%.

 

Trata-se do maior resultado anual da série, iniciada em 2010.

 

O estudo da Confederação também apontou crescimento de 1,5 ponto percentual na proporção de famílias com contas ou dívidas em atraso, alcançando 25,5%.

 

Assim como em anos anteriores, o cartão de crédito gera as principais dívidas das famílias, representando 78%, na média de 2020. Em segundo e terceiro lugares, ficaram, respectivamente, o carnê, com 16,8%, e o financiamento de carro, com 10,7%.

 

 

 

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