Desemprego cresce na pandemia e atinge 13,5 milhões de brasileiros

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Por Lígia Souto - Rio de Janeiro

O número de desempregados no Brasil aumentou de 10 milhões em maio para 13 milhões e meio em setembro, o que representa uma alta de 33% em cinco meses de pandemia. Os dados são da PNAD Covid-19, divulgada nesta sexta-feira (23) pelo IBGE.

Já a população ocupada, estimada em 84,4 milhões no início da pesquisa, chegou a 82,9 milhões no mês passado - uma redução de 1,5 milhão de pessoas no mercado de trabalho. 

Segundo a coordenadora do estudo, Maria Lúcia Vieira, a alta no desemprego ao longo da crise sanitária provocada pelo novo coronavírus está relacionada à flexibilização do isolamento social, que fez com que mais  brasileiros voltassem às ruas em busca de uma oportunidade.

O levantamento do IBGE mostrou ainda que, das 27 unidades da federação, 14 tiveram taxa de desemprego superior à média nacional. O menor índice foi observado em Santa Catarina, e o maior na Bahia.

A pesquisa também se dedica a analisar os números relacionados aos testes para diagnósticos da covid-19, e revela que 21,9 milhões de pessoas - ou 10,4% da população - fizeram algum tipo de exame para saber se estavam infectadas. Isso representa um aumento de 4 milhões em relação a agosto. 

Nessa mesma base de comparação, houve alta de cerca de um milhão no número de resultados positivos para a doença. 

O Distrito Federal foi a unidade da federação com maior percentual de testes realizados. Na sequência vêm Piauí e Goiás. Por outro lado, as menores porcentagens de testes foram verificadas em Pernambuco, Acre e Minas Gerais.

Este é o primeiro levantamento mensal feito pelo IBGE sobre os impactos da pandemia do novo coronavírus no país. Até a semana passada, os dados eram divulgados semanalmente.

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