Deputado Abilio Brunini arma barraco em Brasília e é expulso da CPMI dos Atos Golpistas

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Foto da manchete: Divulgação/Câmara dos Deputados

Por Jurandir Antônio - Voz: Enéas Jacobina

Texto do áudio:

 

O depoimento do general Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do GSI, Gabinete de Segurança Institucional, durante o governo Jair Bolsonaro, na CPMI dos Atos Golpistas de 8 de Janeiro, foi marcado por muita confusão, gritaria, transfobia e teve ainda um deputado expulso da sessão.

Durante a fala da deputada Duda Salabert, do PDT de Minas Gerais, o deputado Abilio Brunini, do PL Mato Grosso, estava nos fundos da sala da comissão e não parava de gritar, interrompendo a parlamentar durante os questionamentos ao general. 

As interrupções de Brunini começaram quando Salabert perguntou a Heleno sobre a operação Punho de Ferro, no Haiti. A operação foi liderada pelo general e resultou em um massacre de dezenas de crianças e mulheres num bairro pobre.

Brunini continuou gritando mesmo após a advertência feita pelo presidente da Comissão, deputado Arthur Maia, do União Brasil da Bahia, para que ele não atrapalhasse o andamento da comissão.

Como Abílio continuou tumultuando a sessão, Maia perdeu a paciência e expulsou o bolsonarista da comissão e pediu que os seguranças o tirassem do local.

Diante da recusa de Brunini, a sessão foi suspensa até que ele saísse da sala.

Sonora presidente da CPMI – dep. Arthur Maia

Brunini é conhecido por causar tumultos na CPMI dos Atos Golpistas. No decorrer dos trabalhos da comissão, as intervenções do deputado vêm causando bate-bocas, constrangimentos e situações inapropriadas.