Depois de 75 dias em greve, servidores da educação aceitam a proposta do Governo do Estado e voltam ao trabalho na quarta-feira

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Da redação: Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

Em assembleia geral, realizada na última sexta-feira, os profissionais da rede estadual de educação decidiram pôr fim à greve, aceitando a proposta do Governo do Estado.

A categoria decidiu também que as aulas só retornam na quarta-feira, 14 de agosto.

 

Na assembleia, ficou aprovado que os servidores da educação vão permanecer em “estado de greve”.

 

A categoria vai acompanhar de perto a evolução das finanças do Estado e para cobrar do Governo o cumprimento da Lei que prevê a dobra do poder de compra dos profissionais até 2023. Para este ano, estava previsto um reajuste de 7,69%.

 

Na próxima semana, a Seduc vai encaminhar às escolas orientações de como proceder para realizar a reposição das aulas.

A proposta do Governo do Estado, aprovada na assembleia, contempla os profissionais da Secretaria de Estado de Educação e também os demais servidores públicos estaduais, com o objetivo de assegurar a RGA, Revisão Geral Anual, além de outros aumentos previstos em lei.

Na proposição do executivo, assim que o Estado voltar aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, todo o espaço fiscal aberto abaixo de 49% da Receita Corrente Líquida será usado para a concessão da RGA e de aumentos aos servidores.

Deste espaço fiscal, 75% será destinado à RGA para todos os servidores públicos e os 25% restantes para os reajustes já concedidos nas leis de carreira, que beneficiariam os profissionais da Educação, Meio Ambiente e Fazenda.

O Governo de Mato Grosso se comprometeu ainda em pagar o "ponto cortado" dos servidores grevistas.

A greve dos profissionais da educação foi a mais longa da história. A categoria ficou 75 dias de braços cruzados. Na quarta-feira as atividades voltam ao normal nas 757 escolas estaduais de Mato Grosso, que atendem 392 mil alunos. 

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