Corte de verbas para universidades públicas anunciado pelo MEC pode prejudicar as instituições de Mato Grosso

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Da redação

Vinte e três campi, somados os da Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT, e os do Instituto Federal de Mato Grosso, poderão ser prejudicados caso os cortes anunciados pelo Ministério da Educação sejam colocados em prática.

 

O secretário de educação superior do governo federal, Arnaldo Barbosa de Lima Junior, afirmou que haverá bloqueio de 30% na verba para todas às universidades e institutos federais a partir do segundo semestre de 2019.

 

Segundo o secretário, a decisão pode mudar caso haja melhora na situação financeira do país.


Numa decisão que gerou muita polemica, o ministro da educação Abraham Weintraub determinou corte de verba à Universidade de Brasília, UnB, à Universidade Federal Fluminense e à Universidade Federal da Bahia, com o argumento de que nestas instituições haveria ‘balbúrdia’.

 

"Universidades que, em vez de procurar melhorar o desempenho acadêmico, estiverem fazendo balbúrdia, terão verbas reduzidas. A lição de casa precisa estar feita: publicação científica, avaliações em dia, estar bem no ranking ”, afirmou o Ministro.

A mudança no discurso veio após diversas críticas, e o Ministério decidiu realizar os cortes em todas as instituições federais a partir do segundo semestre.

 

Em Mato Grosso, são 23 campi, sendo quatro da Universidade Federal (Cuiabá, Araguaia, Sinop e Rondonópolis) e dezenove do Instituto Federal, entre eles os de Cáceres, Pontes e Lacerda, Juína, Confresa, Barra do Garças, Alta Floresta e Tangará da Serra.


Os repasses à UFMT já vêm caindo desde o ano de 2013.

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