CAUSA ANIMAL. Assembleia Legislativa reforça ações de castração e prevenção à leishmaniose

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Foto da manchete: GILBERTO LEITE

Por Jurandir Antonio – Voz: Enéas Jacobina

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A Assembleia Legislativa realizou, na última segunda-feira, a 6ª reunião do Grupo de Trabalho da Causa Animal.

O encontro discutiu avanços e desafios das políticas públicas voltadas à proteção dos animais, com foco em castrações, combate à leishmaniose e fortalecimento das iniciativas de bem-estar em todo o estado.

A diretora da Secretaria de Bem-Estar Animal de Cuiabá, Morgana Ens, apresentou os programas em execução na capital.

Entre eles, dois projetos permanentes de castração: um voltado a famílias de baixa renda, em parceria com a UFMT, Universidade Federal de Mato Grosso, e outro realizado em mutirões semanais, abertos a ONGs, protetores e à população em geral.

Além disso, ocorre mensalmente um mutirão ampliado, que aumenta o número de atendimentos.

De acordo com Morgana, são realizadas mais de 100 castrações por mês, o que ajuda a reduzir a fila de espera, uma das maiores demandas da população.

Ela ressaltou ainda a importância do apoio público às ONGs e protetores independentes, que muitas vezes custeiam vacinas e cirurgias por conta própria.

Já o presidente do Grupo de Trabalho, Nilson Portela, avaliou a pluralidade dos debates e destacou a importância da integração entre sociedade civil e poder público.

Portela lembrou que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi, tem sido sensível à causa, destinando emendas para castrações, tratamentos e construção de centros cirúrgicos em diversos municípios, como é o caso do centro cirúrgico em Alto Garças.

A reunião também marcou o mês de conscientização sobre a leishmaniose.

A superintendente do Ibama em Mato Grosso, Cibeli Ribeiro de Matos, lembrou que não há registros da doença em animais silvestres no estado, mas alertou para o risco em cães e gatos, mais vulneráveis ao mosquito transmissor.

Segundo ela, a prevenção da doença começa pela limpeza de quintais, ruas e terrenos baldios, evitando a proliferação do inseto.

Cibeli disse ainda que não se trata de alarme, mas de responsabilidade: a prevenção protege tanto os animais quanto os seres humanos.

Para o Grupo de Trabalho, as iniciativas reforçam que a causa animal exige continuidade e planejamento.