Carne bovina, açúcar e café são os vilões da inflação de alimentos em 2021.mp3 |
foto: Divulgação
Por: Jurandir Antônio/ Voz: Enéas Jacobina
Açúcar, maracujá, carne bovina e café em pó foram os vilões da inflação de alimentos em 2021, mostra levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas.
Os preços de alimentos só não subiram mais, no agregado, porque houve itens que ficaram mais baratos, com destaque para o arroz e diversas frutas.
As contas do Instituto da Fundação Getúlio Vargas foram feitas com base nas variações acumuladas em 12 meses até novembro do IPC-DI, componente do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna que mede os preços ao consumidor.
A maior alta ficou com açúcar refinado, 53,05% mais caro.
Em seguida na lista das maiores altas vieram maracujá, com 52,02%, filé mignon, 39,07%, café em pó, com 38,69% e o frango em pedaço, 28,68%.
Entre os preços em queda, o maior tombo foi visto nos preços do limão, com recuo de 18,50%. Em seguida, vieram maçã, com queda de 16,30% e banana da terra, com declínio de 11,05%. Já o arroz ficou 8,27% mais barato.
Segundo o Instituto, "boa parte da inflação de 2021 é culpa do cenário climático que castigou a produção agrícola brasileira até meados de outubro".
O impacto foi forte nas carnes, pois a criação de animais é altamente dependente do milho e da soja para compor sua alimentação.