CAPITAL DO PEQUI. Ribeirão Cascalheira projeta aumento de 30% na colheita do fruto

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Foto da manchete: João de Melo | Empaer

Por Jurandir Antonio – Voz: Eneas Jacobina

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Produtores da agricultura familiar de Ribeirão Cascalheira projetam para 2025 um aumento de 30% na colheita de pequi, alcançando cerca de 520 toneladas.

A nova safra já movimenta o mercado: nove revendedores iniciaram as compras para abastecer Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, além dos polos de Itumbiara, Rio Verde e Cuiabá.

A caixa com 30 quilos é vendida a um real o quilo. O pequi sustenta mil e 500 famílias de agricultores familiares nessa época do ano.

Segundo o técnico da Empaer, Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural, na unidade estratégica de Ribeirão Cascalheira, território do Médio Araguaia, Carlos Alberto Quintino, no ano passado, foram vendidas 400 toneladas. E segundo ele, a produção neste ano chega a mil e 200 caixas ao dia.

Considerada pelos atacadistas a capital do pequi em Mato Grosso no período da colheita, Ribeirão Cascalheira concentra uma safra que se estende por cerca de 100 dias.

A colheita começou em 15 de outubro e vai até meados de dezembro.

Quintino disse ainda que o produto é uma importante fonte de renda para os agricultores familiares. Segundo ele, oitenta por cento do pequi é proveniente do extrativismo.

O técnico destacou ainda que o pequi da região é nativo e que o tipo de solo favorece à cultura.

A Central Estadual de Abastecimento, mercado atacadista de produtos hortifrutigranjeiros, no Distrito Industrial de Cuiabá, é a principal compradora e distribui para todo o Estado.

Ribeirão Cascalheira possui aproximadamente 280 hectares de área com a cultura do pequi, sendo 150 hectares de plantas nativas e 130 hectares de plantio, feito para reflorestar áreas degradadas e para recuperação de áreas de proteção permanente, as APPs.