Caminhoneiros protestam contra o aumento do preço do diesel e ameaçam entrar em greve no fim deste mês

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O aumento de 10 centavos anunciado pela Petrobras no preço do diesel nas refinarias fez o valor do combustível subir de dois reais e 14 centavos para dois reais e 24 centavos.

 

O reajuste provocou a indignação entre os caminhoneiros.

 

Com medida, a categoria admite antecipar a paralisação para o dia 29 deste mês. Inicialmente a greve dos caminhoneiros estava prevista para ser deflagrada em 21 de maio, data que completa um ano da greve de 2018.

 

Pelo menos três fatores podem provocar a antecipação do movimento paredista da categoria. A indefinição em relação a tabela de frete que estabelece o preço mínimo do frete, que, um ano depois, ainda não foi colocada em prática.

 

A política de ajuste de preços do diesel e o descontentamento da categoria que votou em peso no presidente Jair Bolsonaro e considera que ele não está retribuindo a altura o apoio recebido dos caminhoneiros. Eles acham que o presidente ainda não apresentou nenhuma proposta para melhorar a situação da categoria.

 

Um dos líderes do movimento dos caminhoneiros no país, Wanderlei Alves, o Dedeco, de Curitiba, no Paraná, afirma que o governo federal está “pagando pra ver”, ao aumentar o preço do diesel, contrariando toda categoria.

TEC sonora Wanderlei Alves - Dedeco   

Segundo Wanderlei Dedeco, a categoria não consegue mais continuar trabalhando com o valor do diesel tão alto, sendo que só o combustível já representa mais de 70% do custo.

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