Bispos da Amazônia cobram medidas urgentes dos governos para combater a Covid-19 na região

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Jurandir Antonio - Vinícius Antônio

Diante do cenário da pandemia de Covid-19 na Amazônia, 67 bispos que atuam na Amazônia Brasileira assinaram uma nota pública divulgada este mês.

No texto, liderado pela Comissão Episcopal Especial para a Amazônia da CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, eles convocam a Igreja e toda a Sociedade para exigir medidas urgentes do Governo Federal, do Congresso Nacional, dos Governos Estaduais e das Assembleias Legislativas.

De acordo com os bispos, os dados do coronavírus na região são alarmantes. Eles lembram dos povos tradicionais, que exigem um maior cuidado e tratamento diferenciado, e também das populações urbanas, especialmente das pessoas que vivem nas periferias das grandes cidades.

Na nota, eles afirmam que “a região possui a menor proporção de hospitais do país, de baixa e alta complexidades, com apenas 10%”, o que requer uma atuação urgente dos governos.

Ao final do texto, que foi traduzido para diferentes línguas, inclusive o Tukano, língua indígena, os bispos convocam toda a Igreja e a sociedade para exigirem 13 pontos aos governos.

Entre as reivindicações apresentadas no documento estão a “realizar testagem na população indígena para adotar as medidas necessárias de isolamento e evitar a disseminação da COVID-19; fortalecer as medidas de fiscalização contra o desmatamento, mineração e garimpo, sobretudo em terras indígenas e tradicionais e áreas de proteção ambiental.

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