Aumento do roubo de energia elétrica por parte de clientes ricos faz empresa do setor “acender a luz amarela”

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Mais de dezenove mil megawatt-hora de energia elétrica foram recuperados em Mato Grosso nos três primeiros meses de 2019 em operações de impacto e ações de rotina contra furtos, mais popularmente conhecidos como “gambiarra” ou “gato”.

 

Para se ter uma ideia, esse total daria para suprir a cidade de Juína por três meses ou Denise por dois anos.

 

Desde janeiro, a Energisa Mato Grosso realizou 18 operações nas regiões de Sinop, Rondonópolis e metropolitana de Cuiabá, em parceria com a Polícia Civil, a Polícia Militar e a Perícia Oficial de Identificação Técnica, a Politec. 

 

 “Nesse início de ano nos chamou a atenção o número de irregularidades que encontramos entre grandes clientes, que são aqueles com maior consumo. Isso mostra que o perfil está mudando e por isso, temos trabalhado muito em fiscalizações nas regiões comerciais, industriais e de condomínios residenciais de alto padrão”, comenta o gerente de Combate à Perdas da Energisa Mato Grosso, Sidney Tavares.

 

De janeiro a março deste ano, 62 mil 348 fiscalizações em medidores de energia foram realizadas. 

 

Destas, 10 mil 493, o equivalente à 17%, tinham algum tipo de irregularidade.

 

 “Além do furto de energia em si, também nos preocupamos com a segurança de quem mora nas proximidades da onde foi feita a irregularidade, pois a ligação é feita de maneira perigosa. A chance de incêndios ocasionados por curto-circuito aumentam muito nesses casos”, alerta Tavares.

 

 

 

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