| Assassinato brutal de advogada choca a população de Cuiabá. Ex-policial é suspeito do feminicídio.mp3 |
Foto da manchete: Reprodução Web
Por: Jurandir Antônio – Voz: Enéas Jacobina
Texto do áudio:
Mais um caso de feminicídio chocou a população de Cuiabá, neste fim de semana.
Desta vez a advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, de 48 anos, foi brutalmente assassinada no domingo. Ela sofreu violência sexual, foi espancada e asfixiada.
O suspeito do crime é o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, de 49 anos, autuado em flagrante por feminicídio. Ele foi expulso da polícia por envolvimento em crime de roubo há dez anos.
O investigado e a vítima se conheceram no dia do crime em um bar nas proximidades da Arena Pantanal no dia do crime.
Por volta das onze e meia da noite de sábado, os dois teriam saído juntos do bar e foram para casa de Almir.
Segundo a polícia, a advogada foi morta na casa do ex-policial, depois de ser agredida violentamente.
Incomodada com o sumiço de Cristiane, a família tentou contato com ela e não conseguiu. Foi então que o irmão decidiu rastrear o celular de Cristiane por um aplicativo.
A advogada foi encontrada já sem vida dentro do próprio carro no banco do passageiro, no Parque das Águas.
Preso, o ex-policial militar alegou que a morte da advogada foi um "acidente". Ele também negou que tenha espancado ou asfixiado Cristiane.
“Eu não matei. Eu não a asfixiei. Ela bateu a cabeça”, insistiu o suspeito.
O ex-policial tirou os lençóis da cama, colocou para lavar e deixou tudo de molho em uma máquina como forma de apagar vestígios do crime.
Além disso, um vídeo mostra Almir Monteiro saindo de sua casa no bairro Santa Amália, em Cuiabá, em um carro para se desfazer do corpo de Cristiane no Parque das Águas. O veículo que ele dirigia era um Jeep que pertencia a advogada.
E no final da tarde desta segunda-feira, a juíza Suzana Guimarães Ribeiro, da Sexta Vara Criminal de Cuiabá, converteu em preventiva a prisão em flagrante do ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis.
Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni era viúva e deixou duas filhas, uma de 20 e outra de 14 anos.
No primeiro semestre deste ano, 18 mulheres perderam a vida em Mato Grosso vítimas de feminicídios.