Wellington Fagundes ‘salva' Abílio de responsabilização por Fake News no Congresso. MP vai investigar racismo religioso. Entenda:

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Foto da manchete: reprodução Mídia News

Por Vinícius Antônio

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Mesmo sem ter tomado posse em Brasília, o deputado federal eleito, Abílio Junior, do PL, já tem protagonizado diversas cenas na política brasileira.

Uma delas foi o registro e publicação de um vídeo, em que o futuro parlamentar afirmava que “não houve destruição” durante os atos de vandalismo ocorridos na capital federal, no último dia oito.

Abílio chegou a ser repreendido por autoridades e até mesmo por Arthur Lira, presidente do Congresso Federal, mas a turma do ‘deixa disso’ chegou.

Depois de Lira dizer que o deputado eleito iria ser responsabilizado, Abílio foi chorar nos braços de seu partido, mais precisamente, do senador Wellington Fagundes, que marcou uma reunião e convenceu lira, segundo ele, a deixar passar o episódio.

Wellington disse que o presidente do Congresso afirmou que Abílio não vai sofrer penalidades por causa da divulgação de Fake News, mas pediu para que o parlamentar não volte a fazer esse tipo de ação.

Na mesma semana, Abílio postou um vídeo criticando a participação do candomblé no Palácio do Planalto.

Nas imagens, Abílio publica a manifestação religiosa e diz que a única religião que a esquerda não quer que se misture com a política, é o cristianismo.

O Ministério Público vai investigar o parlamentar por racismo religioso.

O pedido foi encaminhado pelo procurador-geral de justiça, José Antônio Borges à Coordenação das Promotorias de Justiça Criminais de Cuiabá.

De acordo com o procurador, o deputado federal critica o envolvimento da religião no contexto político do Brasil, ao fazer menção ao ritual religioso.

"Dessa forma, a considerar que os relatos podem, em tese, configurar incitação a preconceito relacionado à religião” diz trecho do pedido.

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