Vereador de Várzea Grande é preso por suposta ligação com a facção criminosa Comando Vermelho

Áudio
Download do arquivo abaixo: (ou botão direito em salvar link como)

Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

Cinquenta e seis ordens judiciais, entre mandados de prisão e de busca e apreensão domiciliar foram cumpridos numa grande operação deflagrada nesta quinta-feira, pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes da Polícia Civil.

As ordens judiciais, sendo 23 mandados de prisão e 33 de busca e apreensão, foram expedidos pela 3ª Vara Criminal de Várzea Grande, com objetivo de combater a ação de traficantes que atuam principalmente no município.

Entre os presos, está o policial civil aposentado e vereador de Várzea Grande, Jânio Calistro, acusado de ligação com uma quadrilha que pertence a facção Comando Vermelho.

 

Segundo o delegado Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, as investigações iniciaram em virtude de uma denúncia anônima recebida pela polícia sobre a atuação de um grupo de traficantes na cidade de Várzea Grande.

O trabalho investigativo durou cerca de 70 dias e permitiu identificar diversas pessoas associadas para o tráfico, sendo realizadas as prisões em flagrante de seis pessoas e apreensão de grande quantidade de drogas em posse dos presos.

Ele seria o responsável por orientar como seria feito o tráfico de drogas, já que teria contatos e experiência por já ter sido policial civil.


“O vereador estava associado ao grupo preso hoje. Ele passava orientações de compra e venda dos entorpecentes. Orientava a quadrilha como fazer a ação criminosa sem que fosse incomodada pelas autoridades”, explicou o delegado Vitor Hugo.
 
O delegado disse ainda, que o vereador não seria membro do grupo, tendo apenas uma associação com ele.
 
Também foi expedido mandado de busca e apreensão para a casa do vereador, mas nada de ilícito foi encontrado.
 
O vereador, que já foi presidente da Câmara de Várzea Grande e chegou a ser prefeito interino da cidade industrial, foi encaminhado ao Centro de Custódia da Capital, por possuir curso superior.

Ao se defender, Calistro afirmou que é um “defensor do povo”, e que vai provar a sua inocência.

 

 

Comentar

Texto puro

  • Nenhuma tag HTML permitida.
  • Quebras de linhas e parágrafos são gerados automaticamente.
  • Endereços de páginas da Web e endereços de e-mail se transformam automaticamente em links.