| Variante colombiana do coronavírus identificada em Cuiabá está na “lista de alerta” da OMS.mp3 |
Foto da manchete:reprodução
Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio
Texto do áudio
A variante B.1.621 foi oficialmente detectada no Brasil, em dois homens que integravam as delegações das seleções de futebol do Equador e Colômbia, que disputaram a Copa América no Brasil nos últimos 30 dias.
Esses casos de covid-19 foram diagnosticados em Cuiabá, pelo Lacen, Laboratório Central do Mato Grosso, que enviou amostras para análise genética no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.
A confirmação de que essa nova cepa do coronavírus foi identificada em Cuiabá, aconteceu na última segunda-feira, após a confirmação do próprio instituto e do governo de Mato Grosso.
Mas o que essa variante tem de diferente e o que a ciência já conhece sobre ela?
A B.1.621 foi descrita pela primeira vez em janeiro de 2021, na Colômbia. De lá para cá, ela já se espalhou para outros 19 países das Américas e da Europa, segundo especialistas em vigilância genômica de várias universidades e centros de pesquisa espalhados pelo mundo.
Por ora, os locais com mais casos de covid-19 relacionados a essa variante são Estados Unidos, Colômbia, Espanha, México e Holanda.
Atualmente, a B.1.621 integra uma “lista de alerta” da Organização Mundial da Saúde, junto com outras versões virais que precisam ser monitoradas e estudadas.
Como é relativamente nova, ela ainda não foi nominada com uma letra grega, como aconteceu com a Alfa, que surgiu no Reino Unido, a Beta, na África do Sul, a Gama, no Brasil e a Delta, que é da Índia.