TSE apresenta projeto-piloto com biometria em teste para eleições

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Foto da manchete: Agência Brasil

 

Por Beatriz Albuquerque - Repórter da Rádio Nacional - Brasília

O Tribunal Superior Eleitoral apresentou, na manhã desta quinta-feira (15), o projeto-piloto com biometria no Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas nas Eleições 2022. Esse teste vai acontecer com a participação de eleitores voluntários que, depois de votar no dia do pleito, serão convidados a participar da iniciativa em um local ao lado da votação. 

O Teste de Integridade já existe desde 2002. É uma votação pública, aberta e auditada, realizada em urna já pronta para a eleição. Os votos em papel são digitados, contados e o resultado comparado à totalização da urna usada no teste.

A novidade nas eleições deste ano é que o teste de integridade será feito com o uso de biometria de eleitores voluntários. O cidadão vai usar a sua biometria para liberar as urnas que serão usadas no teste.

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, destaca que o eleitor não vai votar duas vezes e que é somente uma liberação com a digital.

​O projeto vai acontecer em 18 estados e no Distrito Federal. Cinquenta e seis urnas vão ser usadas para o teste de integridade com biometria, o que representa 8,74% do total. No total, 641 urnas serão usadas no Teste de Integridades. Número mais de seis vezes maior que do pleito passado, quando 100 urnas participaram.  

Funciona assim: no dia das Eleições, das 8h às 17h, na mesma hora em que ocorre a votação oficial, os números anotados em cédulas previamente preenchidas são digitados, um a um, nas urnas eletrônicas. Paralelamente, os votos em papel também são registrados em um sistema de apoio à votação, que funciona em um computador. Concluído o Teste, às 17h, o resultado é apurado na urna eletrônica e confrontado com o obtido por meio da apuração manual. Essa comparação é feita com o intuito de verificar se o voto eletrônico funcionou adequadamente e se os votos em papel, digitados na urna, foram os mesmos registrados pelo aparelho.

Todo o processo é filmado, conta com a participação de entidades fiscalizadoras e pode ser acompanhado por qualquer pessoa interessada no local de realização do teste.

Edição: Sâmia Mendes/ Renata Batista

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