Tribunal de Justiça doa 13 toneladas de materiais recicláveis a Cooperativa de Catadores de Várzea Grande

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Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

Um total de 13 toneladas de papéis, plásticos e papelões foram descartados pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso na segunda quinzena de dezembro do ano passado.

 

Todo material foi entregue para a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis e reutilizáveis Mato Grosso Sustentável, cooperativa responsável por dar a destinação ambiental correta ao material.

 

A presidente da cooperativa, Cidinha Nascimento, comemorou a doação e afirmou que todo o material será revendido e revertido em prol da associação.

 

Segundo ela, cada tonelada de material será revendida a 120 reais, dinheiro que será utilizado para cercar um terreno que eles ganharam e onde vai ser construída a nova sede da cooperativa, a partir de fevereiro.

 

“O Judiciário está de parabéns, pois está fazendo a sua parte em relação à sustentabilidade e também à parte social. Ao mesmo tempo que faz a destinação correta do material, está ajudando 60 famílias que integram a associação e que dependem exclusivamente desse trabalho. ”

 

O resíduo é fruto de um projeto de gestão documental e arquivística desenvolvido em todo o Poder Judiciário no sentido descartar documentos que não tem valor jurídico como cópia de e-mail, nota fiscal, calendário e livro de anotações, por exemplo.

 

Para tanto, a empresa assinou um termo de sigilosidade a fim de garantir que essa documentação realmente tenha destinação correta.

 

O projeto ainda tem outras fases e, o próximo passo é aplicar a tabela de temporalidade aos processos físicos que não precisam mais ser mantidos arquivados.

 

“O ponto principal é o engajamento que todos tiveram. Estamos satisfeitos com o resultado que é fruto de um trabalho executado com prioridade e pontualidade pelas áreas que aceitaram o convite de fazer a gestão de seus próprios documentos”, explica responsável pelo projeto e também diretora administrativa do Tribunal de Justiça, Bruna Penachioni.

 

Ela explica ainda que o projeto tem um aspecto sustentável dando destinação adequada para todo esse material e ainda o aspecto social que atende à cooperativa que vai receber esse material.

 

O projeto é realizado no âmbito do Poder Judiciário, e as comarcas já estão se movimentando nesse sentido. Assim, Rondonópolis, Tangará e o Juizado de Várzea Grande também já fizeram a separação dos documentos.

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