TOCA promove live para debater a saúde dos povos indígenas de Mato Grosso.mp3 |
Por Sapicuá Rádio News – Voz: Vinícius Antônio
Texto do áudio:
O alto número de indígenas mortos e infectados pela Covid-19 no Brasil tem chamado atenção de brasileiros e da comunidade internacional.
Mato Grosso é um dos estados com significativa população de diferentes etnias e, diante da urgência de se discutir sobre a condições de prevenção de uma população tão vulnerável ao novo coronavírus, a TOCA, Agência Experimental de Comunicação, da Universidade Federal de Mato Grosso, realiza, nesta quarta-feira, a partir das duas horas da tarde, uma live sobre saúde da população indígena, com a pesquisadora Silvia Ângela Gugelmin.
A quarta convidada da ação “Ciência Fora da Toca”, é nutricionista e doutora em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz e realiza pesquisas sobre saúde e nível de contaminação por agrotóxicos da Terra Indígena Marãiwatsédé, em Mato Grosso.
Além disso, faz parte do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFMT, atuando na implantação da linha de pesquisa em saúde indígena desde 2012.
Para Gugelmin, “a maior parte dos estudos tem evidenciado que as condições de acesso à saúde são muito piores do que se imagina. E essa situação acaba amplificando a disseminação da Covid”.
A pesquisadora ressalta que quadros de desnutrição e diarreia, modos de vida que envolvem moradias coletivas e compartilhamento de utensílios, além da imunidade das crianças ser afetada por essas doenças, são elementos que potencializam o efeito da contaminação durante a pandemia.
“Conhecer as condições de saúde da população indígena acaba sendo fundamental para a realização de ações de saúde e prevenção de doenças, ” Silvia Gugelmin.
A live será transmitida na rede social Instagram através do perfil @toca_ufmt, com interação e envio de perguntas do público à convidada.