“Só tive, em um momento, dois parlamentares pedindo ministério para mim”, diz Bolsonaro em entrevista

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Agência Rádio Mais - Marquezan Araújo

O presidente Jair Bolsonaro concedeu entrevista para a TV Record neste domingo, em Brasília. Entre os assuntos abordados durante a conversa, o presidente criticou a “velha política” de apoio em troca de cargos em Ministérios. Bolsonaro afirmou que apenas em um momento em seu mandato foi procurado por parlamentares que queriam negociar Ministérios em troca de apoio em votações no Congresso.

O presidente também afirmou que parlamentares do “Centrão”, bloco que reúne representantes de siglas como PP, DEM, PRB, MDB e Solidariedade nunca lhe procuraram “para discutir partilha de ministérios, de estatais ou bancos oficiais”. Bolsonaro também afirmou que a expressão Centrão virou um "palavrão" e que parte considerável dos parlamentares não quer se ligada ao "grupo clientelista".

O presidente também reconheceu que exagerou ao chamar as pessoas que participavam da manifestação contrária ao bloqueio de recursos da educação, realizada em diversos pontos do país no último dia 15, de idiotas úteis. “A grande maioria são garotos, são inocentes. Não sabiam o que estavam fazendo lá”, disse.

Segundo Bolsonaro, "a garotada foi pra rua contra corte na educação". Bolsonaro citou, mais uma vez, que a medida não se tratava de um corte e sim de um contingenciamento na verba da pasta.

O presidente também falou sobre as manifestações pró-governo realizadas pelo país neste domingo (26). Segundo ele, a manifestação foi espontânea e “veio do coração do povo”. Segundo ele, um “povo ordeiro que veio cobrar e pedir que os três poderes coloquem em pauta matérias que interessam para o futuro do país”.

Bolsonaro também falou sobre a reforma da Previdência. Ele deixou a responsabilidade com o Congresso e afirmou que os parlamentares sabem o que está escrito na proposta e o que deve ser alterado. Segundo ele, se o país não debater a proposta com agilidade, “o Brasil pode sucumbir economicamente”.

Em relação ao pacote anticrime, apresentado por Moro ao Congresso, o presidente afirmou que se o projeto for transformado em lei, o governo federal terá mais condição de inibir a violência e a lavagem de dinheiro.

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