Remédio paga imposto, veneno não.

Por um voto, a Assembleia Legislativa não acabou com os incentivos fiscais para os agrotóxicos na minirreforma tributária aprovada na sessão extraordinária do último fim de semana.

 

A emenda foi apresentada pelo deputado estadual Lúdio Cabral, do PT. Ele explicou ser contraditório beneficiar um produto apontado por estudos científicos como responsável por danos ambientais e à saúde da população.

“Não tem sentido remédio pagar imposto e veneno não pagar”, questionou o petista.

 

O deputado lembrou que “Mato Grosso é o maior consumidor de agrotóxicos do Brasil e o Brasil já é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. São sete litros por habitante por ano no país. Enquanto Mato grosso consome 64 litros por habitante por ano”.

Para retirar os benefícios fiscais concedidos aos agrotóxicos seriam necessários 13 votos, mas a emenda de Lúdio Cabral só conseguiu 12.

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