Reitora da ufmt diz que corte de 30% no orçamento das universidades federais é “um retrocesso inimaginável”.wav |
Da redação - Sapicuá Rádio News
As universidades públicas brasileiras e os Instituto Federais foram surpreendidos com um corte extra de 30% de seus orçamentos para 2019.
A Universidade Federal de Mato Grosso, por exemplo, teve 34 milhões de reais do seu orçamento para este ano congelados pelo Ministério da Educação.
Segundo a reitora da UFMT, Myrian Serra, o contingenciamento compromete o desempenho da universidade e leva a instituição “à beira de um retrocesso inimaginável”.
“O ataque ao orçamento das universidades públicas brasileiras é uma agressão frontal a qualquer oportunidade de desenvolvimento do país”, protestou a reitora.
Myrian, por sua vez, lembra que as universidades federais são responsáveis pela oferta de educação superior em todas as áreas de conhecimento no país.
A UFMT disponibiliza 113 cursos de graduação, sendo 108 presenciais e cinco na modalidade a distância, em 33 cidades mato-grossenses. São cinco campus e 28 polos de Educação a Distância.
Na pós-graduação, são 66 programas de mestrado e doutorado. A instituição de ensino atende mais de 25 mil estudantes, distribuídos em todas as regiões do Estado.
A universidade mato-grossense é a 34ª no ranking anual divulgado pela Folha de São Paulo que mede a qualidade das universidades brasileiras.
Das 50 mais bem avaliadas, 43 são instituições públicas, incluindo as 10 primeiras. Pela avaliação do MEC, que vai de um a cinco, a UFMT tem atualmente o conceito quatro.
Na oportunidade, a reitora Myrian Serra, pediu o apoio da comunidade universitária, da população, dos parlamentares federais e estaduais para que a UFMT, “um patrimônio da sociedade mato-grossense e brasileira, não seja precarizada”.