Queiroga diz que pandemia só vai acabar com "vacinação eficiente"

Áudio
Download do arquivo abaixo: (ou botão direito em salvar link como)

Foto da manchete: Marcelo Camargo - Agência Brasil 

Por Leandro Martins - Repórter da Rádio Nacional - Brasília
Atualizado em 08/06/2021 - 16:38

Em seu segundo depoimento da CPI da Pandemia, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu que a pandemia só vai terminar com uma campanha de vacinação eficiente, e que trabalha diariamente para conseguir mais vacinas. Ele informou aos senadores que já foram entregues 105 milhões de doses a estados e municípios, e acredita que, até o final deste ano, toda a população vai estar vacinada no país.

Queiroga afirmou que o Brasil está entre os cinco países que mais distribuíram doses à população. E ressaltou que 60 milhões de brasileiros, o que representa 30% da população vacinável, ou seja, as pessoas a partir de 18 anos, já tomaram a primeira dose. E que 14% já foram imunizados com a segunda dose. O ministro ainda apresentou outro número, de 82%, sobre a vacinação de indígenas aldeados.

Em vários momentos, Queiroga falou aos senadores que seu maior compromisso na pasta é acelerar a vacinação do país.

O ministro da Saúde afirmou também que a decisão de não nomear a infectologista Luana Araújo para um cargo no ministério foi dele, e o motivo é que ela não contribuiria para pacificar a questão entre os médicos no país que divergem sobre o tratamento da doença com medicamentos. Sobre essa questão, Queiroga comentou que a pasta está aberta a estudos que apontem novos tratamentos para a covid.

Perguntado sobre os riscos da realização da Copa América no Brasil, Marcelo Queiroga lembrou que outros campeonatos estão ocorrendo no país, como a Libertadores, o Brasileirão e as eliminatórias da Copa, com ambiente controlado. E que, por isso, não vê risco de contaminação entre os atletas:

Questionado ainda sobre a conduta do presidente Jair Bolsonaro de não utilizar máscara em eventos públicos, o ministro Marcelo Queiroga disse que não é censor do presidente, e julgar seu comportamento não compete a ele.

Edição: Bianca Paiva/Edgard Matsuki e Renata Batista

Comentar

Texto puro

  • Nenhuma tag HTML permitida.
  • Quebras de linhas e parágrafos são gerados automaticamente.
  • Endereços de páginas da Web e endereços de e-mail se transformam automaticamente em links.