Pronto Socorro de Várzea Grande realiza a primeira cirurgia de captação de órgãos

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Foto da manchete: Prefeitura de Várzea Grande

Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

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Pela primeira vez em sua história de 33 anos de efetivo funcionamento, o Hospital Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande deu um passo decisivo para se transformar em captador de órgãos humanos para transplantes.

A primeira cirurgia de captação de órgãos realizada no Hospital aconteceu na última sexta-feira, graças à generosidade da mãe do menor de oito anos, Edson Rodrigues de Miranda, após sua morte encefálica.

Ele estava internado desde o dia 24 de julho na UTI, Unidade de Terapia Intensiva, pediátrica da unidade.

Foram doados o fígado, dois rins, córneas, veias e artérias, que vão beneficiar, ao todo, cinco pessoas.

O procedimento foi coordenado pelo médico que veio de Minas Gerais e contou ainda com dois médicos residentes, dois anestesistas, enfermeiros e instrumentadores.

A cirurgia durou cerca de três horas e parte dos órgãos foram prontamente transportados para o aeroporto Marechal Rondon por um carro da Secretaria de Estado de Saúde, que providenciou todo o processo por meio da Central de Regulação e em conjunto com o Sistema Nacional de Transplantes.

O transporte dos órgãos do hospital até o aeroporto contou ainda com a participação da Guarda Municipal e durou poucos minutos.

O secretário municipal de Saúde de Várzea Grande, Gonçalo Barros, lembrou que o tempo é essencial nestes casos e como temos um país de dimensões continentais, todos os esforços foram no sentido de prontamente executar a captação dos órgãos doados e sua transferência para os estados receptores.

O diretor do Pronto Socorro de Várzea Grande, Nei Provenzano, destacou que além de ser a primeira cirurgia de captação de órgãos da unidade, também é a primeira vez que o hospital passa a ter residência médica.

“Isso mostra que o nosso centro cirúrgico está bem equipado, que nossas equipes estão capacitadas”, destacou o diretor da unidade.

Com a confirmação da morte encefálica de Edson alguns dias após sua internação, a mãe do garoto, a catadora de material reciclável, Adriana Rodrigues de Miranda, tomou a decisão de doar os órgãos do filho.

Gonçalo de Barros, elogiou o gesto da mãe, que segundo ele, renova a esperança na humanidade e na saúde pública.

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