Produtores experimentam a palma e o feijão guandu como alternativa para alimentação do gado

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Foto da manchete: Divulgação/Senar-MT

Por: Jurandir Antônio – Voz: Enéas Jacobina

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Apesar de ser comum na região nordeste do país, a palma forrageira, uma espécie de cacto, ainda é novidade em Mato Grosso como alternativa de alimentação bovina.

Em Lambari D’Oeste, o produtor Antônio Oliveira tem experimentado a planta como uma nova opção de alimento para o gado, com orientações da assistência técnica e gerencial do Senar, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso.  

Seo Antônio é sergipano e está em Mato Grosso há 50 anos, e é a primeira vez que planta a palma para fornecer para os seus animais.

Segundo ele, a área ainda é pequena, mas a ideia é, com o tempo, aumentar o plantio e ter uma nova opção de alimento.

As orientações foram dadas pela técnica de campo credenciada ao Senar, Larisse Borges.

Natural da Bahia, a profissional era acostumada a trabalhar com a palma no seu estado de origem e trouxe o conhecimento para dar mais alternativas aos produtores mato-grossenses.

Larisse explica que a palma é uma planta rica em carboidratos não fibrosos, podendo substituir o milho e diminuir os custos de produção.

Ainda segundo a técnica de campo, em Mato Grosso é comum encontrar a espécie como planta ornamental. Para o uso como fonte de alimento para o gado, a planta só precisa de um solo com boa drenagem de água.

Além da palma, a técnica tem experimentado outra opção incomum: o feijão guandu, que pode ser usado para pastejo e como fonte proteica.