Prefeito de Cuiabá entra na justiça para barrar quarentena coletiva obrigatória na capital

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Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro ingressou com um agravo de instrumento no Tribunal de Justiça para suspender a implantação da quarentena coletiva obrigatória, por 15 dias na capital.

 

Pinheiro entende que Cuiabá “fez o dever de casa” e já cumpriu as normas para conter a disseminação da Covid-19 e por isso, seria “injusto” fechar o comércio.

 

O prefeito da capital contesta a determinação do juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Várzea Grande, José Lindote, que atendeu um pedido do Ministério Público do Estado e impôs o fechamento total das atividades não essenciais de Cuiabá e Várzea Grande, por causa do aumento de casos da Covid-19 e a falta de UTI’s para os doentes.

 

O prefeito só recorreu na noite desta quarta-feira. Antes de questionar judicialmente a medida, Emanuel defendeu que a decisão juiz fosse estendida para todos os municípios de Mato Grosso.

 

O recurso da Prefeitura de Cuiabá pede a suspensão da decisão de primeira instância concedida pelo magistrado atendendo ao requerimento do MP. 

 

Pinheiro afirma que decidiu recorrer, para evitar que apenas a Capital seja penalizada, gerando um colapso econômico e social em Cuiabá e Várzea Grande.

 

Caso o pedido seja recusado, Cuiabá deve aderir ao fechamento total, assim como Várzea Grande, que já acatou  as medidas do judiciário.

Para atender a determinação do juiz Várzea Grande, José Lindote, Emanuel Pinheiro exigia que a determinação de fechamento total fosse estendida aos 141 municípios de Mato Grosso. 

 

“Se é para adotar essa medida, então que se faça no estado inteiro. Dessa forma, entendemos ser um ato justo e preventivo para um vírus que está se interiorizando com numa velocidade muito grande”, concluiu Emanuel Pinheiro.