Policial Penal de MT vira ré por participação em atos terroristas em Brasília

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Foto da manchete: Marcelo Camargo | Agência Brasil

Por Jurandir Antonio

A policial penal e ex-presidente do Sindspen, Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de Mato Grosso, Jacira Maria da Costa Silva, foi denunciada, esta semana, pela Procuradoria Geral da República por envolvimento nos atos terroristas de oito de janeiro que resultaram no quebra-quebra nos prédios do Palácio Planalto, Congresso Nacional e STF.  

Com a decisão, ela virou ré na ação penal no Supremo Tribunal Federal, por incitação golpista.

Jacira foi presa no dia nove de janeiro, em Brasília, e encaminhada para a Penitenciária Feminina Colmeia no Distrito Federal, e foi solta no dia 28 de fevereiro.

Ela responde pelos crimes de "atos terroristas, inclusive preparatórios", associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, todos previstos no Código Penal.

A policial penal está cumprindo medida cautelar, com uso de tornozeleira eletrônica e precisa preencher uma série de requisitos para não voltar para a cadeia.

Jacira não pode sair de Cuiabá, além disso teve o passaporte cancelado, bem como não está autorizada a portar arma de fogo, utilizar redes sociais ou se comunicar com outras pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos, que destruíram os prédios dos três poderes da república.

Ela não teve participação direta nos atos de depredação parcial dos prédios na Praça dos Três Poderes. Foi presa por ter participado do acampamento em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília. 

 

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