Polícia encontra material explosivo abandonado no Distrito Federal

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Foto da manchete: reprodução Agência Brasil 

Por Lucas Pordeus Leon - Repórter da Rádio Nacional - Brasília

Em pleno domingo de natal, a Polícia Militar do Distrito Federal recebeu uma denúncia, por volta das 15h30, sobre um suposto material explosivo em umas das entradas da cidade do Gama, aqui no Distrito Federal, localizada a cerca de 35 quilômetros da Esplanada dos Ministérios.

Os policiais que foram até o local encontraram, em uma área de mata, coletes balísticos e material que aparenta ser explosivo. A área foi isolada e o esquadrão de bombas da PM detonou o material de forma controlada.

Entramos em contato com a Secretaria de Segurança e a Polícia Civil do DF questionando se o material de fato era explosivo e qual a quantidade detonada. Em resposta, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que o caso está sendo apurado e que não há mais informações para passar à imprensa.  

O fato atípico ocorreu no dia seguinte a prisão, por terrorismo, do empresário George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos. Ele confessou que pretendia detonar uma bomba em um caminhão próximo ao Aeroporto da cidade para forçar um golpe militar no país.

Segundo o delegado Robson Cândido, o homem veio do Pará para participar dos atos a favor do presidente Jair Bolsonaro em frente ao Quartel General de Brasília.

Em um apartamento alugado, o homem preso guardava um arsenal com fuzil, pistolas, espingardas e munições. Autuado por terrorismo e posse ilegal de armas, ele pode pegar até 30 anos de cadeia.

Nas redes sociais, o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que investigações sobre esses fatos serão aprofundadas e que não haverá anistia para terroristas. Dino informou ainda que a posse de Lula ocorrerá em paz e que todos os procedimentos serão reavaliados para aumentar a segurança no dia primeiro de janeiro.

Também nas redes sociais, o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, pediu à Polícia Federal para acompanhar a investigação. Disse ainda que é importante aguardar as conclusões oficiais para as devidas responsabilizações.

Edição: Bianca Paiva - GT Passos

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