PM desmonta acampamento de bolsonaristas em Cuiabá e em quatro cidades do interior

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Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

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O acampamento montado por radicais bolsonaristas em frente ao quartel da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, que fica na avenida do CPA, em Cuiabá, foi desmontado na manhã desta terça-feira.

A Polícia Militar esteve no local para a retirada dos materiais, como tendas e banheiros químicos, após a saída espontânea de todos os manifestantes. 

Os bolsonaristas estavam acampados em frente ao quartel desde o final de outubro, em protesto contra o resultado da eleição presidencial de 2022, que garantiu um terceiro mandato ao presidente Luís Inácio Lula da Silva.

A desocupação da área atende uma decisão tomada no âmbito da Operação Rescaldo, determinada pelo STF, Supremo Tribunal Federal, e garante a liberação de toda via. 

A Operação Rescaldo é coordenada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública, por meio do 1º Comando Regional da Polícia Militar.

O procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, José Antônio Borges Pereira, notificou o governador em exercício, Otaviano Pivetta, na última segunda-feira para que fizesse a desocupação e desmonte total do acampamento bolsonarista em frente à 13ª Brigada do Exército.

A medida deveria ser cumprida no prazo de 24 horas.

Borges solicitou ainda ao governador em exercício que todas as informações sobre o cumprimento da decisão sejam encaminhadas ao Ministério Público Estadual.

Ainda de acordo com a ordem judicial, também caberá à Polícia Militar a desocupação de eventuais vias públicas, rodovias e prédios públicos ocupados por manifestantes bolsonaristas no Estado.

Acampamentos de manifestantes bolsonaristas montados na porta de quartéis no interior de Mato Grosso também foram desmobilizados pela Polícia Militar, nesta terça-feira.

Em Rondonópolis, um grupo de manifestantes se concentrava em frente ao 18º Grupo de Artilharia de Campanha, que fica na BR-364.

Em Cáceres, os manifestantes ocupavam a frente do Comando de Fronteira. Já em Alta Floresta e Sinop, os grupos ocupavam a frente das seções de Tiro de Guerra. 

Equipes das forças de segurança seguem monitorando estes locais.

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