Nova eleição para o senado em Mato Grosso deve custar 10 milhões de reais para o bolso do contribuinte

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O Tribunal Regional Eleitoral estima que o custo para a realização de uma possível nova eleição ao Senado, em Mato Grosso, será de aproximadamente 10 milhões de reais, valor bancado pelo contribuinte.

 

A senadora Selma Arruda teve o mandato cassado quando o Pleno do TRE pelos crimes de abuso de poder econômico e prática de caixa dois.

 

Para o corregedor do TRE, desembargador Pedro Sakamoto, seria justo se o custo “extra” fosse arcado por Selma.

 “Acho que é uma medida bastante justa, porque o dispêndio é muito grande. Para se fazer uma eleição suplementar no estado, o custo é bastante dispendioso”, disse Sakamoto.

A possibilidade de que o candidato cassado arque com os custos de uma nova campanha eleitoral é um entendimento da Advocacia Geral da União e do Tribunal Superior Eleitoral, como forma de ressarcimento aos cofres públicos.

Ao longo dos dois últimos anos, o TRE de Mato Grosso realizou sete eleições suplementares para prefeitos e vice-prefeitos, nos municípios de Alto Taquari, Bom Jesus do Araguaia, Conquista D’Oeste, Mirassol D’Oeste, Planalto da Serra, Primavera do Leste e Ribeirão Cascalheira.

Os custos, porém, foram bancados pela Justiça eleitoral com o dinheiro do contribuinte.

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