Nomofobia: Especialistas alertam para o aumento alarmante de jovens dependentes dos celulares

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Foto da manchete: Agência Brasil

Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

Texto do áudio:

Os aparelhos celulares passaram a ser como uma extensão das nossas mãos.

Presentes em todas as atividades rotineiras, as horas mergulhadas no virtual só aumentaram.

Dessa forma, o Nube, Núcleo Brasileiro de Estágios, realizou uma pesquisa em seu site, entre os dias 27 de junho e oito de julho, com a participação de 28 mil 466 jovens de 15 a 29 anos, e perguntou: “você conseguiria ficar sem usar seu celular por quanto tempo?”.

E o resultado indicou uma tendência alarmante.

Para 31,43%, ou oito mil 946 indivíduos, a ausência do aparelho só é suportável por, no máximo, um final de semana prolongado.

Segundo Gabriel Siqueira, facilitador de Treinamento do Nube, existem diversas razões para essa resposta.

Uma delas é que o celular descomplicou diversas frentes e necessidades com inúmeros aplicativos gratuitos. Hoje, viver sem se tornou um grande desafio, pois a ferramenta auxilia o usuário em vários momentos, como: assinar documentos, pedidos de comida, compras de roupas, lazer com os amigos, entre outros fatores.

Nesse cenário, é preciso estar sempre atento, afinal, a predisposição é de uma utilização gradativamente maior.

Para 27,13%, ou sete mil 724 dos votos, é possível aguentar até 24 horas sem mexer no smartphone.

Outros 10,58%, ou três mil e 12 das opiniões, afirmaram que é impossível ficar mais de seis horas sem visualizar o aparelho.

Em uma situação ainda mais preocupante, 3,16%, ou 899 dos entrevistados, consideram ficar longe do telefone como uma tarefa difícil, para eles o máximo é meia hora.  

E isso tem nome. É nomofobia, que é o medo de ficar longe do celular, situação que deixa o indivíduo aflito. Portanto, é preciso ter cautela em todos os sentidos.

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