Neri rompe com Mauro Mendes e diz que frente tem nomes para o governo

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Por Jurandir Antonio|Com assessoria – Voz: Vinícius Antônio

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O deputado federal Neri Geller, do PP, confirmou, no último fim de semana, o rompimento com o governador Mauro Mendes.

Ele disse ainda que o PSD, Partido Social Democrático, e o Progressistas, vão apoiar o candidato da frente de esquerda ao Governo do Estado.

O deputado contou que o grupo trabalha com três nomes para enfrentar Mendes nas urnas em outubro.

O da ex-reitora da UFMT, Universidade Federal de Mato Grosso, Maria Lúcia Cavalli, do PC do B, do ex-prefeito de Rondonópolis Percival Muniz, do MDB,  e do senador Carlos Fávaro, do PSD.

A decisão foi tomada depois de uma reunião realizada na casa do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, do MDB.

Segundo Neri, no encontro ficou acertado o projeto de candidatura dele ao Senado, com a primeira-dama da capital, Marcia Pinheiro, como primeira suplente.

O parlamentar explicou que, além disso, foi definido o apoio do grupo ao projeto do ex-presidente Lula e Alckmin, e agora as discussões se concentram em alinhar a questão do Governo do Estado, e em ações para ampliar a aliança política.

Por sua vez, o senador Carlos Fávaro, do PSD, já admite que poderá disputar o governo de Mato Grosso nas eleições deste ano.

Segundo ele, já existem apoio de diversos grupos políticos e setores sociais pedindo sua candidatura.

A decisão de Fávaro e Neri em apoiar o ex-presidente Lula, provocou uma divisão do agronegócio em Mato Grosso.

Os Sindicatos Rurais de Sinop, Tangará da Serra e Primavera do Leste, por exemplo, publicaram nota de repúdio contra a decisão dos parlamentares.

Já o mega produtor rural, Elusmar Maggi Scheffer, que é primo do ex-governador e ex-senador Blairo Maggi, fez duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro

Elusmar fez elogios às políticas de financiamento dos governos do PT para o agronegócio enquanto o partido ocupava a presidência.

Na opinião do “rei da soja”, “Bolsonaro não passa de um motoqueiro ruim de serviço”.

Sonora - produtor Elusmar Maggi Scheffer

Neri Geller classificou as notas de repúdio dos sindicatos como “uma vergonha”, e criticou o uso político das entidades ligadas ao agronegócio para financiar manifestações partidárias. O parlamentar lembrou que tem serviço prestado ao setor.

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