Ministério Público Eleitoral pede a cassação do prefeito reeleito de Peixoto de Azevedo

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Por Jurandir Antonio – Voz: Eneas Jacobina

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Faltando quatro dias para a posse dos novos prefeitos, o Ministério Público Eleitoral de Mato Grosso pediu a cassação do prefeito reeleito de Peixoto de Azevedo, Mauricio Ferreira de Souza, do PSDB, e seu vice, Gilmar Santos de Souza, por prática de caixa dois e abuso de poder econômico.  

 

O pedido tem como base a prisão de um casal que foi detido no dia 14 de novembro, véspera da eleição, com aproximadamente 15 mil reais e vários materiais de campanha do candidato.

 

Na época, o Ministério Público abriu uma investigação e descobriu que os valores seriam para fazer o pagamento de cabos eleitorais. 

 

“Em verdade, pode-se observar que as referidas contratações materializaram esquema de utilização de recursos não contabilizados, havendo pagamento em espécie como forma de evitar o controle da Justiça Eleitoral em relação a origem dos recursos e, posteriormente, aos gastos promovidos a partir deles”, diz trecho da representação. 

 

Por fim, o Ministério Público destacou ainda que a mulher foi contratada de maneira oculta para que prestasse serviço aos candidatos.

No entanto, os valores do serviço e os valores apreendidos não foram declarados à Justiça Eleitoral, o que configura prática de caixa dois. 

 

Gilmar conseguiu foi reeleito no último dia 15 de novembro, com seis mil 552 votos, que representa 42.18%.

 

Com o dinheiro o candidato contratou 43 pessoas para trabalharem paralelamente. Segundo o MP, ação do candidato comprometeu a legitimidade e normalidade da eleição”, 

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