Ministério Público afirma que Blairo Maggi pertencia a organização criminosa chefiada pelo ex-presidente Michel Temer

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Na medida cautelar que culminou na prisão do ex-presidente Michel Temer, do ex-ministro Moreira Franco, ambos do PMDB, e de outras dez pessoas, o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro faz menção ao ex-ministro Blairo Maggi.

 

Segundo o Ministério Público, logo que Temer assumiu a presidência da República, ele garantiu espaços relevantes a líderes do PP e do MDB que já pertenciam à organização criminosa.

 

No momento em que cita os nomes escolhidos por Temer para compor sua equipe, o Núcleo de Combate à Corrupção cita que um deles foi o de Blairo Maggi, que virou ministro da Agricultura.

O ex-ministro e ex-governador de Mato Grosso, Blairo Maggi,  do PP,  é apontado, pelo Ministério Público Federal, como membro da organização criminosa chefiada pelo ex-presidente, Michel Temer.

Além de Blairo Maggi, também aparecem na lista de membros da organização criminosa Romero Jucá, Sarney Filho, Ricardo Barrros, Helder Barbalho e Gilberto Occhi.  

No documento, os procuradores afirmam que os membros da organização criminosa trabalharam após o impeachment de Dilma Roussef para excluir os membros petistas e continuarem, sozinhos, com as práticas delituosas.

Apesar da citação no pedido, não há nenhuma menção de qualquer irregularidade praticada por Maggi.