Mineradora de Poconé pratica assédio eleitoral e Justiça determina retratação e multa em caso de descumprimento

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Foto da manchete:  Agência brasil

Por Sinara Alvares | TRT-MT

A Justiça do Trabalho em Mato Grosso determinou que a Mineradora Santa Clara, de Poconé, não pratique assédio eleitoral. A ação foi proposta pelo Ministério Público do Trabalho que relatou vários episódios de assédio na empresa.

Foram conversas de WhatsApp e até mesmo uma reunião na qual um líder de equipe tentou influenciar o voto dos trabalhadores nas eleições para presidente deste domingo. Uma fotografia do encontro mostra os trabalhadores ao lado de uma faixa com nome e número do candidato e a logomarca da empresa.

O juiz Alex Fabiano, da 3ª Vara do Trabalho de Cuiabá, determinou que a empresa respeite a escolha política dos trabalhadores sem adotar nenhuma medida de retaliação contra quem votar em outro candidato.  A empresa deve comunicar a todos os trabalhadores por e-mail e whatsaap que não vai interferir no voto e nem punir quem pensa diferente. O Comunicado também deve ficar no mural da empresa.

Se descumprir a determinação, a empresa vai pagar multa de 10 mil reais a cada infração, acrescida de cinco mil reais por trabalhador prejudicado.

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