Médica alerta que baixa imunização pode trazer de volta doenças preveníveis por vacina

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Foto da manchete: reprodução da internet 

Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

Texto do áudio:
No Dia Nacional da Imunização, celebrado nesta quarta-feira, a pediatra e patologista Natasha Slhessarenko, destacou que é fundamental manter o calendário de vacinação sempre atualizado, seja de crianças, adolescentes, adultos, gestantes e idosos.

 

A médica ressaltou ainda a importância do Programa Nacional de Imunizações, que distribui pelo país vacinas e soros protegendo contra mais de 20 doenças infecciosas, como tuberculose, hepatites A e B, poliomielite, difteria, tétano, coqueluche, meningite, pneumonia, sarampo, rubéola, caxumba, febre amarela, varicela, gripe, dentre outras.

 

Muitas dessas doenças já estavam em vias de eliminação em nosso país, em destaque especial para o sarampo. O Brasil inclusive tinha o certificado, concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde, de país livre do sarampo, desde 2016.

 

“Entretanto, dadas as baixas coberturas vacinais nos últimos anos, temos constatado um aumento no número de casos. Só ano passado foram mais de oito mil casos de sarampo notificados no Brasil e perdemos o certificado”, lamenta a médica.

 

A pediatra explica que, quando se tem alta cobertura vacinal, grande parte da população produz anticorpos. Com isso, os vírus causadores de doenças passíveis de prevenção pelas vacinas não conseguem entrar e se multiplicar no organismo, os microrganismos morrem. O vírus deixa de circular entre a população e os casos da doença desaparecem.

 

Em situações de pandemia, como a da Covid-19, é fundamental que todos estejam com seu calendário de vacinação em dia, para evitar surtos de doenças que já são preveníveis por vacina

 

“A vacina da gripe está disponível e todos devem se vacinar para evitar que o vírus da gripe se espalhe e provoque casos desta doença, em meio a esta tão terrível e avassaladora pandemia. Vacinar é prevenção! É amor à sua saúde e à saúde de todos!”, concluiu a médica.

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