Mauro Mendes elogia operação no RJ e deve encontrar Cláudio Castro nesta quinta-feira

Áudio
Download do arquivo abaixo: (ou botão direito em salvar link como)

Foto da manchete: Tonico Pinheiro/Secom-MT

Por Jurandir Antonio – Voz: Eneas Jacobina

Texto do áudio 

 

O governador Mauro Mendes parabenizou o governador Cláudio Castro e as forças de segurança do Rio de Janeiro pela megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte carioca.

A ação, considerada a mais letal da história do Rio, resultou em mais de 120 mortes desde o início das incursões, na terça-feira, tendo como alvo o Comando Vermelho, uma das principais facções criminosas do país.

Mendes destacou que a polícia do Rio está enfrentando o crime organizado com firmeza.

Mauro Mendes aproveitou para criticar o sistema penal brasileiro, afirmando que a legislação atual contribui para o avanço da violência e da impunidade. 

Segundo ele, é lamentável que as leis brasileiras tenham permitido que as coisas chegassem aonde chegaram. 

Apesar de reconhecer a gravidade das mortes registradas, Mendes reforçou que o combate ao crime precisa ser feito com coragem e firmeza. 

Nesta quinta-feira, o governador Mauro Mendes se junta a uma comitiva de governadores de direita que viaja ao Rio de Janeiro para prestar apoio a Cláudio Castro, do PL, em meio à maior operação policial da história do país.

Além de Mauro Mendes, integram a comitiva os governadores Tarcísio de Freitas, de São Paulo, Ronaldo Caiado, de Goiás, Jorginho Mello, Santa Catarina, Romeu Zema, de Minas Gerais, Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, e a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão.

Alguns governadores, como Ronaldo Caiado, ofereceram tropas e apoio logístico para reforçar as ações de segurança. O grupo também realizou videoconferência com o governador fluminense para discutir formas de cooperação entre os estados.

A “Operação Contenção” já é considerada a maior da história do país, superando em número de mortos o Massacre do Carandiru, em 1992, quando 111 detentos morreram no Pavilhão 9 da Casa de Detenção de São Paulo.