Mauro Mendes diz que dar aumento aos professores agora seria assinar um cheque sem fundo

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Da redação - Sapicuá Rádio News

O governador Mauro Mendes afirmou durante o fim de semana que, neste momento, não há nenhuma perspectiva de atender as reivindicações demandas dos servidores da Educação, que estão em greve a oito dias.

 

 Os grevistas cobram o cumprimento da lei da dobra do poder de compra dos salários aprovada em 2013, na gestão do ex-governador Silval Barbosa, e que dá direito a 7,69% a mais anualmente na remuneração durante 10 anos, o pagamento da RGA, Revisão Geral Anual, pede o fim do escalonamento salarial, a realização de um concurso público e um calendário para melhorar a infraestrutura das escolas. 

 

Durante a reunião, com representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, Sintep, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, Mendes detalhou a crise financeira que o Estado enfrenta e explicou que há pelo menos três leis, ligadas ao limite de gastos, que impedem o governo de conceder aumento salarial. 

 

 “Eu fiz uma comparação: dar aumento salarial hoje seria a mesma coisa que emitir um cheque sem fundo. Eu vou dar um aumento e depois não terei o dinheiro para pagar, o que vai significar mais atrasos de salários”, enfatizou Mauro Mendes.

 

O governador e o Sintep marcaram uma nova rodada de negociação para esta terça-feira, quatro de junho, para tentar um acordo e acabar com a greve dos profissionais da área da educação.

 

Apesar de Mendes ter adiantado que não tem condições de atender os itens relacionados ao aumento salarial, afirmou que está aberto ao diálogo. 

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