| Mato Grosso terá 2.469.414 eleitores aptos a votar nas eleições de outubro próximo.mp3 |
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Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio
Texto do áudio:
O número consolidado pela Justiça Eleitoral aponta que Mato Grosso tem dois milhões 469 mil e 414 eleitores aptos a votar nas eleições de outubro próximo.
O eleitorado de 2022 é 6,1% maior que o número de eleitores aptos em 2020.
Pelo levantamento do TRE, Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, 51% do total de eleitores é composto por mulheres, e 49% por homens.
Chama a atenção o aumento do quantitativo de jovens ainda não obrigados ao voto e que estão aptos a participar do pleito. Nas eleições de 2020, eles representaram 0,7% do eleitorado, num total de 15 mil 843 jovens de 16 e 17 anos. Já nas Eleições 2022, a participação desta faixa etária praticamente dobrou, chegando aos 31 mil 358 eleitores, ou seja, 1,3%.
De acordo com o Presidente do TRE, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, a justiça eleitoral encara este número de forma muito positiva, destacando que os jovens precisam se envolver, saber o que está acontecendo em nosso país, se posicionar.
Ainda sobre faixa etária, a maior variação aconteceu nas pessoas com mais de 100 anos de idade. Em 2020 este eleitorado era de 709 eleitores, e neste pleito serão mil 576.
Considerando todos os eleitores com mais de 70 anos, ou seja, os que não possuem a obrigatoriedade do voto, Mato Grosso possui atualmente 174 mil e 14 eleitores, um aumento de 11,8% frente ao pleito de 2020.
Outro ponto de destaque no perfil do eleitorado mato-grossense é o grau de instrução.
Na análise, 24,7% possui o ensino médio completo, 22,3% possui o ensino fundamental incompleto, 16,9% o ensino médio incompleto, 13% o ensino superior completo, 7% diz saber ler e escrever, 6% o superior incompleto, o mesmo para o ensino fundamental completo.
O percentual de pessoas que se declararam analfabetos é de 4%, lembrando que para estes o voto é facultativo.
Com relação a diversidade de gênero, Mato Grosso possui atualmente 570 eleitores que optaram por usar o seu nome social. O número mais que dobrou se comparado aos 212 que fizeram esta opção em 2020, e os 140 em 2018.