| Mato Grosso registra queda no número de postos de emprego formal.mp3 |
Vinícius Antônio - Da redação
Dados do Caged, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, aponta que Mato Grosso perdeu postos de trabalho esse ano, após dois anos consecutivos de recuperação.
O Caged é o levantamento organizado pelo Ministério do Trabalho e mostra que parte dos empregos gerados entre 2017 e 2018 foram perdidos até agosto de 2019.
Diferentemente do observado no cenário nacional, que registrou um aumento de 1,31% no saldo de admissões entre setembro de 2018 e agosto de 2019, em Mato Grosso, houve uma diferença de -6,2% na contratação de trabalhadores celetistas.
O Estado vinha há dois anos em um crescente, após perder quase três mil vagas em 2016.
O levantamento mostra ainda que o setor que mais perdeu vagas foi o da Construção Civil, seguido do Serviço de Indústria de Utilidade Pública e da Administração Pública.
Embora pertença ao setor de Industria e Transformação, que apresentou crescimento, o subsetor da indústria de calçados teve uma queda no número de contratações significativa, de 21,74%.
Por outro lado, alguns municípios do Estado registraram saldo positivo na geração de postos de trabalho.
Na região noroeste, Aripuanã, alcançou um aumento de 15,72%, Barra do Garças, com 10,62%, Guarantã do Norte, 10,14% e Sorriso, com 9,82%.
O extrativismo mineral pode ser a causa do aumento dos postos de empregos em Aripuanã, já que o município tem sua economia baseada na extração de calcário e cassiterita e o setor registrou um aumento de quase 12% na geração de emprego dentro de Mato Grosso.
Juara, Barra do Bugres, Juína e Alta Floresta, foram os municípios mato-grossenses que tiveram mais demissões do que contratações.