Mais de 300 cavaleiros protestam na Assembleia Legislativa contra a proibição dos esportes equestres em Mato Grosso

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Da redação  - Sapicuá Radio News

 

Cerca de 300 pessoas montadas a cavalo fizeram uma manifestação em Cuiabá, nesta terça-feira para cobrar a regulamentação de esportes hípicos no estado.

 

Eles saíram em cavalgada de um haras no Bairro Santa Rosa e seguiram até a Assembleia Legislativa de Mato Grosso, no Centro Político Administrativo.

 

No Legislativo, os manifestantes participaram de uma audiência pública requerida pelos deputados Valdir Barranco, do PT, e Thiago Silva, do MDB.

 

De acordo com o empresário Caê Póvoas, um dos organizadores da manifestação, recentemente devido a uma decisão judicial causou revolta no meio.

 

A Justiça de Mato Grosso proibiu a realização de provas de laço com animais em um evento que estava previsto para ser realizado no dia dois deste mês, em Cuiabá.

 

A decisão atendeu a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), que apontou maus-tratos aos animais que participam das provas.

 

"Isso foi algo absurdo que o Ministério Público fez. Barraram o evento quando já tinha gente do Brasil inteiro. Tinha 600 competidores e milhares de pessoas para acompanhar as provas", lamentou Caê.

 

O empresário disse ainda que a decisão da justiça causou  um prejuízo de 400 mil reais aos realizadores do evento.

 

Na Assembleia Legislativa tramita um projeto de lei, de autoria do deputado Dilmar Da Bosco, do DEM, que institui normas e critérios sobre a prática esportiva equestre e a vaquejada no Estado, de forma a garantir o bem-estar dos animais.

 

O texto aponta as formas de acondicionamento e transporte dos animais, obriga acompanhamento veterinário, proíbe o doping, além de outras normas para as boas práticas na realização de eventos esportivos.

Segundo Dal Bosco, a medida é necessária para fomentar as atividades no Estado e para impedir que a Justiça proíba as competições posteriormente.

 

Conforme os organizadores do protesto, 16 bilhões de reais são movimentados por ano no Brasil nas atividades com cavalos, que geram 610 mil empregos diretos.

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