Maioria dos deputados federais de Mato Grosso quer a aprovação do voto impresso

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Foto da manchete: Arquivo Agência Brasil

Por Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

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O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Artur Lira, do PP de Alagoas, decidiu colocar em votação na sessão desta terça-feira, o parecer da comissão especial que rejeitou a PEC, Proposta de Emenda à Constituição, que estabelece comprovante do voto impresso em papel, já para as eleições de 2022.

No mesmo dia que será decidido sobre o voto impresso na Câmara dos Deputados, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o Ministério da Defesa fará um desfile militar de tanques blindados na Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto, ao STF, Supremo Tribunal Federal e ao lado do Congresso Nacional.

O projeto entra em plenário sob polêmica por causa da decisão de Lira de levá-lo à votação mesmo após a reprovação na comissão especial.  

Na bancada de deputados federais e senadores de Mato Grosso, a maioria é a favor de um modelo de voto auditável, com junção entre urna eletrônica e voto impresso.

Muito ligado ao presidente da Câmara, o deputado Neri Guller, do PP, e coordenador da bancada federal de Mato Grosso, confirmou que votará pela aprovação do voto impresso.

Já o vice-líder do governo na Câmara Federal, José Medeiros, do Podemos, segue a orientação do presidente Jair Bolsonaro pela aprovação.  

Medeiros é um dos parlamentares que tem defendido à risca o desejo do Planalto pelo voto impresso.

Bolsonarista de carteirinha, o deputado Nelson Barbudo, do PSL, também defende o voto impresso.

Já o deputado doutor Leonardo, do Solidariedade, afirmou que é melhor implantar o voto impresso para tirar qualquer suspeita do resultado das urnas eletrônicas.

O deputado Emanuelzinho Pinheiro, do PTB, revelou que também apoia o voto impresso.

Declaradamente contra são o suplente Valtenir Pereira, do MDB, e a deputada Rosa Neide, do PT.

Na semana passada, Valtenir participou da votação na comissão especial e optou pela rejeição do modelo. Na oportunidade, a PEC recebeu 23 votos contra e 11 a favor. 

Rosa Neide diz que a votação eletrônica “até o momento se mostrou segura”, o que seria motivo para prosseguir com o modelo para a eleição de 2022.

Por outro lado, o deputado Juarez Costa, do MDB, não quis revelar o voto. Ele garantiu que ainda não decidiu como vai se posicionar na votação.  

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