Juiz nega pedido do Ministério Público para afastar o deputado Romoaldo Júnior, mas bloqueia contas do parlamentar

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O juiz Bruno Marques, da Vara de Ação Civil Pública, recebeu denúncia contra o deputado estadual Romoaldo Junior, do MDB, e manteve o bloqueio de valores encontrados nas contas bancárias e aplicações financeiras dele e de outros denunciados.

Além de Romoaldo, o sequestro de bens atingiu as contas dos ex-deputados José Riva, Gilmar Fabris, Mauro Savi e outros nove também envolvidos no suposto esquema que desviou mais de nove milhões de reais da Assembleia Legislativa.

Apesar do bloqueio, o juiz negou pedido de afastamento do deputado Romoaldo Júnior da Assembleia Legislativa, que havia sido feito pelo Ministério Público Estadual. 

O suposto esquema foi descoberto em 2015 pela operação Ventríloquo, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).

Para rejeitar a suspensão dos direitos políticos de Romoaldo, o juiz justificou que não existe um “dano irreparável ou de difícil reparação” que faça necessário o afastamento dele da função de deputado.

Também não existem elementos que comprovem que ele tenha “adotado ou adotará conduta para prejudicar a instrução processual”, enfatizou o magistrado.

Romoaldo, Riva, Savi e Fabris não poderão vender seus imóveis enquanto o processo não for julgado.

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