Intenção de consumo das famílias cresce pela terceira vez seguida

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Por Lígia Souto - Rio de Janeiro

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), subiu 0,8% em novembro, e alcançou 69,8 pontos, em uma escala de zero a 200. Essa é a terceira alta consecutiva no indicador, que permanece no campo negativo (abaixo dos 100 pontos). 

Na comparação com novembro de 2019, o índice caiu 26,7%, registrando o pior desempenho para o mês em toda a série histórica, iniciada em janeiro de 2010. Mas, a pontuação é a maior desde maio deste ano, o que revela, segundo a economista da confederação responsável pelo estudo, Catarina Carneiro da Silva, que a intenção de consumo das família começa a retornar ao patamar pré-pandemia. 

Entre as variações positivas que contribuíram para o resultado, a economista destaca a avaliação do emprego e da renda atual. 

Também a perspectiva profissional oscilou de forma positiva, com alta de 3,3% em relação a outubro.

Das sete categorias que compõem o índice de intenção de consumo das famílias, apenas duas tiveram variação negativa em relação ao mês anterior: o acesso ao crédito e a disposição para compra de produtos duráveis. As quedas foram de 0,3% e 3,1%, respectivamente. Para Catarina Carneiro, o resultado mostra que as famílias mantém cautela na hora da compra. Já na comparação anual, todas as categorias apresentaram queda.

Edição: Ana Pimenta

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