Grande número de mortes por causa da pandemia faz preço dos caixões disparar

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Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

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O grande número de mortes causadas pela Covid-19, principalmente nesta segunda onda, fez o preço dos caixões praticamente dobrar.

A Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário fez, em março do ano passado, uma reunião com os fabricantes e fornecedores de insumos, já prevendo os estragos que a pandemia faria no país.

Naquele momento, foi feita uma estimativa em cima de dados de outros países, que já estavam passando pelo pico da Covid-19.

Segundo o presidente da Associação dos Fabricantes de Urnas do Brasil, Antônio Marinho, falta matéria-prima para as fábricas. Principalmente o painel de madeira MDF, o TNT, tecido não tecido feito de polipropileno, e o aço.

Esses produtos sumiram do mercado”, ele diz, acrescentando que, caso a situação persista, será inevitável a falta pontual de caixões em diversas regiões.

O empresário explica que, historicamente, as fábricas brasileiras de urnas produziam cerca de cem mil unidades por mês. Com a pandemia de covid-19, houve um aumento de aproximadamente 20% na produção.

A Associação do Setor Funerário, que reúne as 15 maiores fabricantes de urnas do Brasil e detém cerca de 70% do mercado nacional, enviou um comunicado às cerca de 13 mil funerárias do país elencando os 15 principais itens utilizados na fabricação de caixões e os percentuais de aumento de preço que esses produtos tiveram, entre eles embalagem de papelão, que aumentou de 308%, espuma, subiu 160% e as ferragens que tiveram reajuste de144%.

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